Em seu leito de morte, Aldous Huxley, refletindo sobre o que havia aprendido durante a vida, conseguiu resumir tudo em seis simples palavras:
Sejamos bons uns com os outros.
Com frequência acreditamos que, para nos sentirmos plenamente realizados, devemos ser capazes de grandes feitos que nos coloquem nas capas das revistas e jornais. Nada pode estar longe da verdade. Uma vida significativa é feita de uma série de pequenos atos diários de decência e bondade, que, quando somados no final, resultam, paradoxalmente, em algo grandioso.
Todas as pessoas que entram em sua vida têm uma lição a ensinar e uma história a contar. Cada uma delas que cruza seu caminho ao longo do dia representa uma oportunidade para que você mostre um pouco mais da compreensão e da cortesia própria de sua natureza humana.
Por que não começar a ser a pessoa que você realmente é, fazendo o possível para enriquecer o mundo à sua volta?
Em minha opinião, se você fez alguém sorrir ou alegrar-se, mesmo que seja um estranho, seu dia terá valido a pena.
A bondade é simplesmente o aluguel que devemos pagar pelo espaço que ocupamos neste planeta.
Seja criativo em seus atos de bondade para com os estranhos.
Pagar o pedágio para a pessoa que vem no carro após o seu, oferecer o lugar no metrô a alguém com necessidades especiais, ser o primeiro a dizer olá, são ótimas maneiras de começar.
Recentemente, uma senhora, residente em Washington, após a leitura de O monge que vendeu sua Ferrari, enviou-me uma carta, na qual dizia:
Tenho o costume de recompensar financeiramente aqueles que me ajudam ao longo de meu caminho espiritual. Por favor, aceite este cheque de cem dólares com minhas bênçãos e gratidão.
Mais que depressa respondi a seu ato generoso enviando-lhe um de meus programas em vídeo; assim, ela recebeu algo em troca pelo presente que me havia enviado.
O gesto daquela leitora foi uma grande lição sobre a importância de doar com sinceridade e de coração aberto.
Extraído do livro de Robin Sharma – Quem vai chorar quando você morrer?