A partir deste texto, teremos uma série de publicações de textos do livro “Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes” de Stephen Covey.
Eu adotei estes princípios para minha vida e implementei em meus processos de atendimento em Coaching pessoal e de equipes e, agora, vou compartilhar com você.
Como sempre faço, serão apresentados textos curtos, com reflexões profundas, que, com certeza, vai oferecer a você infinitas possibilidades para mudanças positivas.
Segue, nas próximas linhas, a primeira porção!
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Não conheço nenhum fato mais encorajador que a inquestionável capacidade humana de aceitar a própria vida através do esforço consciente.
Henry David Thoreau
Quando você estiver lendo este livro, tente sair um pouco de si mesmo. Tente projetar sua consciência para o alto, em um canto da sala, e olhar para você com a visão da mente, lendo. Consegue ver-se como se fosse uma outra pessoa?
Tente agora uma outra coisa. Pense em seu estado de espírito neste exato momento. Consegue identificá-lo? O que está sentindo? Como descreveria seu estado mental atual?
Agora pense por um minuto no modo como sua mente trabalha. Ela está ativa e alerta? Você sente que está dividido entre fazer este exercício mental e descobrir o motivo para ele?
Sua habilidade para fazer o que acabou de fazer é unicamente humana. Os animais não possuem esta capacidade. Chamamos isso de “autoconsciência”, ou a habilidade para pensar a respeito do próprio processo de pensamento. Esta é a razão para o homem ter domínio sobre todas as coisas do mundo para conseguir avançar de geração em geração.
Graças a isso, podemos avaliar e aprender com a experiência alheia, bem como com a nossa. E esse também é motivo pelo qual podemos criar e romper com nossos hábitos.
Nós não somos nossos sentimentos. Tampouco somos nosso estado de espírito. Nem mesmo somos pensamentos. O próprio fato de conseguirmos refletir sobre estas coisas nos separa delas e do mundo animal.
A autoconsciência permite que guardemos uma certa distância e examinemos até mesmo o modo como “vemos” a nós mesmos – nosso paradigma pessoal, o paradigma mais fundamental da eficácia.
Ela afeta não somente nossas atitudes e comportamentos, mas também o jeito como vemos as outras pessoas. Ela se torna nosso mapa da natureza básica da humanidade.
De fato, até levarmos em conta o modo como vemos a nós mesmos (e como vemos os outros), seremos incapazes de compreender como os outros sentem e veem a si mesmos e ao mundo. Sem esta consciência, projetaremos nossa vontade no comportamento deles e ainda chamaremos isso de objetividade.
Essa atitude limita significativamente nosso potencial pessoal e nossa habilidade para o relacionamento com os outros. Mas, em função de nossa capacidade humana e única para a autoconsciência, podemos examinar nossos paradigmas e determinar se eles estão baseados em realidades ou princípios, ou se constituem uma consequência do condicionamento e das circunstâncias.