Se algum dia você for a Londres, Inglaterra, não deixe de visitar a Foyle’s, uma das mais antigas livrarias da cidade. Lá, entre prateleiras empoeiradas, encontrei mais preciosidades do que em qualquer outra livraria que eu já tenha visitado no mundo. Como sou um esforçado estudioso da literatura de autoajuda, gosto de gravitar por essa seção da loja. Procuro sempre encontrar algum trabalho pouco conhecido que possa me oferecer novas visões sobre a arte de viver e ajudar-me a melhorar a qualidade de vida. E na Foyle’s sempre acho algum.
Anos atrás encontrei lá um livro chamado Bring Out the Magic in Yor Mind (Descubra a magia de sua mente), escrito quase trinta anos atrás por um homem de nome Al Koran, conhecido na época como “o maior mago da mente”. Em um capítulo intitulado “O segredo da riqueza”, ele diz o seguinte:
“Ao gastar seu dinheiro, lembre-se sempre de abençoá-lo. Peça que ele abençoe todos os que o tocarem, que alimente os famintos e vista os desnudos; e peça para que ele volte para você multiplicado por mil. Não menospreze este conselho. Estou falando sério”.
Por que não seguir o conselho de Al Koran e ver o que acontece? Ao pagar por seu alimento no supermercado, abençoe todos aqueles que contribuíram para que aquela comida chegasse até você: os fazendeiros que a cultivaram, os transportadores que a carregaram, os funcionários do mercado que a estocaram. Se estiver preenchendo um cheque para pagar a escola de seus filhos, por que não fazer uma prece silenciosa por todos os professores que passam os dias tentando moldar a mentalidade dos nossos filhos e todos os outros que tornam essa atividade possível? Ao estender algumas notas para pagar a revista que você pegou na loja de conveniência, abençoe a pessoa que está trabalhando atrás do balcão e deseje que aquele dinheiro ajude a tornar a vida dele um pouco melhor. Como diz o sábio ditado:
“A mão que dá é a mão que recebe”.
Extraído do livro “Quem vai chorar quando você morrer?” de Robin Sharma
