Em seu brilhante livro Pense e enriqueça, o pioneiro da autoajuda, Napoleon Hill aconselha os leitores a organizarem um grupo de “mentes sábias” se desejarem melhorar sua qualidade de vida e conseguir o que querem.
Hill define assim essa aliança:
coordenação de conhecimento e esforço, em um espírito de harmonia, entre duas ou mais pessoas, para alcançar um objetivo com sucesso.
E acrescenta:
duas mentes jamais chegam juntas a um espírito de harmonia sem a criação de uma terceira força, invisível e intangível, que mais se parece com uma terceira mente.
Muitas das pessoas bem-sucedidas que participam de meus treinamentos, ou que conheci durante meus seminários, contaram-me que uma das melhores coisas que já fizeram para ajudar a construir a vida pessoal ou profissional que queriam, foi criar sua própria aliança de mentores.
Ao fazerem isso, não apenas desenvolveram uma rede de suporte pessoal e grandes amizades, mas também entraram em contato com um conhecimento especializado e um acúmulo de sabedoria aos quais não teriam acesso sozinhos.
Para organizar sua própria aliança de mentores encontre três ou quatro pessoas com as quais você possa aprender e que se deem bem com todo o grupo.
A aliança resume-se em benefício mútuo; esteja, portanto, pronto para dar e receber.
Faça a aproximação dos membros do grupo e combine encontros semanais – reuniões realizadas logo cedo, pela manhã, são as melhores, porque forçam cada membro a mostrar seu comprometimento com o grupo.
Com os avanços da tecnologia, vocês não precisam encontrar-se pessoalmente, mas será importante que isso aconteça com certa frequência e, conferências e e-mails ajudam muito.
Discutam os desafios que estão enfrentando e perguntem as opiniões do restante do grupo. Discutam os princípios do sucesso e as lições de vida que provaram ser eficazes, e maneiras de se viver com mais equilíbrio, realização e paz interior.
Uma aliança de mentores não servirá apenas para encurtar seu caminho de aprendizado no jogo da vida; tornará também o jogo mais divertido.
Extraído do livro “Quem vai chorar quando você morrer?” de Robin Sharma