Vivemos num mundo de promessas não cumpridas, numa época em que as pessoas usam a palavra com leviandade. Dizemos a um amigo que vamos convidá-lo para um almoço na próxima semana, sabendo muito bem que não teremos tempo para isso.
Prometemos ao colega de trabalho aquele livro de que tanto gostamos, mesmo sabendo que não costumamos emprestar nossos livros a ninguém. Prometemos a nós mesmos que este será o ano em que começaremos a fazer exercícios físicos, simplificaremos nossa vida e nos divertiremos mais, sem termos, no entanto, nenhuma intenção de mudar alguma coisa a fim de alcançar esses objetivos.
Dizer coisas que não temos intenção de fazer torna-se um hábito, quando praticado por longo tempo. O problema é que, quando você não mantém sua palavra, perde a credibilidade; com a perda da credibilidade, quebra-se os laços da confiança. E a quebra da confiança leva, consequentemente, à ruptura de relacionamentos.
Para desenvolver uma filosofia honesta, comece por monitorar quantas pequenas inverdades você diz durante uma semana. Entre no que eu chamo de ‘jejum da verdade’ e faça a promessa de ser inteiramente honesto com os outros – e consigo mesmo.
Toda vez que você falha em fazer a coisa certa, está alimentando o hábito de fazer a coisa errada. Toda vez que você não diz a verdade, alimenta o hábito de ser não verdadeiro. Quando você promete a alguém que fará alguma coisa, faça-a.
Seja uma pessoa de palavra, e não uma pessoa de ‘muita conversa e pouca ação’.
Como disse Madre Teresa:
Deveria haver menos conversa; local de pregação não é ponto de encontro. [Não falemos muito. Quando adentramos às casas do pobres…] O que fazemos, então? Pegamos uma vassoura e limpamos a casa. Isso diz tudo.
Extraído do livro de Robin Sharma – Quem vai chorar quando você morrer?