Não seja tão rigoroso consigo mesmo

É fácil gastarmos boa parte de nossos dias culpando-nos pelos erros passados.

Analisamos o relacionamento que não deu certo e, incessantemente, revemos tudo o que fizemos de errado. Ou, então, repassamos aquela decisão profissional que nos custou tanto e ficamos pensamos no que deveríamos ter feito.

De uma vez por todas, pare de ser tão rigoroso consigo mesmo.

Você é um ser humano, e os seres humanos cometem erros. Desde que não continue a cometer os mesmos erros e tenha o bom senso de aprender com o passado, você estará no caminho certo. Aceite os erros passados e siga em frente.

Como escreveu Mark Twain:

Devemos ter o cuidado de extrair de uma experiência apenas a sabedoria nela contida – e então, parar; não sejamos como o gato que se senta sobre a tampa quente de um fogão. Ele nunca mais voltará a sentar sobre a tampa quente de fogão – e isso é ótimo; mas tampouco voltará a sentar-se sobre uma tampa fria outra vez.

A conclusão de que todos cometemos erros e de que eles são essenciais para nosso crescimento e progresso é libertadora – não teremos mais necessidade de ser perfeitos e adotamos um modo mais saudável de ver a vida.

Podemos começar a fluir pela vida como um riacho que percorre uma floresta sombreada: com poder, mas também com encanto. Podemos, finalmente, ficar em paz com nossa verdadeira natureza.

Uma maneira excelente de se elevar a um nível mais alto de iluminação e sabedoria pessoal é fazer, no lado esquerdo de uma folha de seu diário, uma lista dos maiores erros que já cometeu na vida.

Depois, no lado direito da mesma folha, escreva as lições aprendidas com esses erros do passado.

Portanto, seja mais generoso consigo mesmo e veja a vida por aquilo que ela realmente é: um caminho de autodescoberta, crescimento pessoal e eterno aprendizado.

Extraído do livro “Quem vai chorar quando você morrer?” de Robin Sharma

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