Para viver uma vida plena, você deve, de acordo com a filosofia oriental, fazer três coisas: ter um filho, escrever um livro e plantar uma árvore.
Esse serão os três legados que ficarão após sua morte.
É óbvio que há outros elementos que compões uma vida completa e feliz (e eu acrescentaria à lista a alegria de ter uma filha), mas a ideia de plantar uma árvore é excelente.
Ao observá-la crescer, desde pequenina, até transformar-se em uma árvore frondosa, você se manterá conectado com a transição diária do tempo e com os ciclos da natureza.
Assim como a árvore cresce e amadurece, você também poderá marcar suas transições pessoais e crescer como ser humano.
Se tiver filhos, talvez queira plantar uma árvore em honra a cada um deles.
À medida que eles crescem, grave marcas no tronco para assinalar as diversas etapas de seu crescimento.
Cada árvore torna-se, assim, um testemunho vivo dos estágios da vida.
Plantar uma árvore para cada filho é um maravilhoso e criativo ato de amor do qual eles se lembrarão para sempre.
Extraído do livro “Quem vai chorar quando você morrer?” de Robin Sharma
Na minha primeira leitura deste livro, pensei em como poderia plantar uma árvore, uma vez que no espaço em que moramos, não seria viável plantar uma árvore.
Mas, intencionado em cumprir mais esta tarefa, observei, em meios às pedras, uma pequenina semente germinada que, parecia literalmente uma pequenina arvorezinha.
Peguei um daqueles potes de sorvete, coloquei pedras e terra; transplantei aquela árvore em miniatura. Por estar com suas raízes em um espaço reduzido, ela se desenvolveu, mas não cresceu.
A cada dia, observava seu crescimento, fazia podas de alguns galhos, tirava folhas secas, regava e cuidava, colocando-a ao Sol.
Essa foi uma experiência muito marcante, e a mantive comigo por vários anos.
Lembro de ter levado essa arvorezinha para uma igreja quando fui convidado para pregar, num culto à noite, fazendo referencias às raízes.
Hoje, tenho outra dessas, da mesma espécie, plantada numa taça de vidro e fica sobre minha mesa.
Ah, as sementes são ‘trazidas’ pelos pássaros que, por algum descuido, a deixam cair no nosso quintal.